Neste episódio do Degustube nós bebemos e avaliamos a Old Foghorn, uma American Barley Wine produzida pela Anchor Brewing Co. em São Francisco na California.
Confiram!
Cervejas Americanas
Tudo sobre cervejas americanas: avaliações, degustações, eventos cervejeiros, roteiros de viagem, histórias engraçadas, visitas a cervejarias, a bares e a restaurantes que servem cervejas especiais no EUA. Divulgando a cultura cervejeira e os rótulos norte americanos para os apreciadores de cerveja brasileiros
domingo, 26 de maio de 2013
Degustube Episódio 11 - Anchor Old Foghorn
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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
Degustube - Episódio 8 - Founders Breakfast Stout
Essa aqui é uma das cervejas favoritas da casa. Quando a tomei nos EUA em 2010 foi paixão ao primeiro copo. Veja aquele post aqui.
Finalmente essa belezinha ja pode ser adquirida no Brasil. Vejam as nossas notas de degustação no video:
Finalmente essa belezinha ja pode ser adquirida no Brasil. Vejam as nossas notas de degustação no video:
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terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Degustube Episódio 7 - Ommegang Adoration
Mais um episódio do Degustube com a Adoration, cerveja especial de fim de ano da Ommegang.
Ela é uma Belgian Specialty Ale com muitas especiarias. Segue o video com a nossa avaliação da cerveja e uma explicação do Phil sobre "rampas" e temperaturas de infusão.
Ela é uma Belgian Specialty Ale com muitas especiarias. Segue o video com a nossa avaliação da cerveja e uma explicação do Phil sobre "rampas" e temperaturas de infusão.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Degustube - Episódio 3 - New Belgium La Folie vs Rodenbach Grand Cru
No terceiro episódio da nossa série de video-degustações, apresentamos uma análise comparativa entre a New Belgium La Folie 2011 e a cerveja na qual ela foi inspirada, a Rodenbach Grand Cru.
Adoramos sour beers e essa degustação foi especial. A La Folie versão 2010 ja passou aqui pelo blog nesse post.
Adoramos sour beers e essa degustação foi especial. A La Folie versão 2010 ja passou aqui pelo blog nesse post.
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terça-feira, 6 de novembro de 2012
Degustube - Episódio 2 - Ommegang Three Philosophers
Avaliamos agora a Ommegang Three Philosophers. Ela ja tinha passado por aqui nos primórdios do Blog e é uma das favoritas da casa!
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Degustube - Episódio 1 - Goose Island Pepe Nero
Um novo segmento do Blog se inicia hoje.
É o DEGUSTUBE - projeto de degustação em video feito por mim e pelo meu irmão Philip Zanello que é juiz do BJCP e cervejeiro caseiro, além de também assinar o blog notícias cervejeiras.
Espero que gostem do resultado, que com certeza ainda vai melhorar conforme formos pegando o jeito da coisa.
A príncipio postarei no blog apenas os videos de degustações de cervejas americanas, mas a idéia é expandir o rol de cervejas e promover uma "referência de comparação" para quem está aprendendo a beber cervejas especiais assistir enquanto toma a mesma cerveja do episódio.
Segue então nosso primeiro episódio com a cerveja Pepe Nero, da Goose Island de Chicago.
É o DEGUSTUBE - projeto de degustação em video feito por mim e pelo meu irmão Philip Zanello que é juiz do BJCP e cervejeiro caseiro, além de também assinar o blog notícias cervejeiras.
Espero que gostem do resultado, que com certeza ainda vai melhorar conforme formos pegando o jeito da coisa.
A príncipio postarei no blog apenas os videos de degustações de cervejas americanas, mas a idéia é expandir o rol de cervejas e promover uma "referência de comparação" para quem está aprendendo a beber cervejas especiais assistir enquanto toma a mesma cerveja do episódio.
Segue então nosso primeiro episódio com a cerveja Pepe Nero, da Goose Island de Chicago.
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Allagash Victor
Essa é uma daquelas cervejarias americanas que têm um algo a mais. Sempre que encontro cervejas da Allagash eu tento comprar ou beber on tap.
Muitas ja passaram aqui pelo blog como a melhor Witbier do mundo (White) e a sensacional Curieux, além da Dubbel, da Confluence e da Black.
O legal da Allagash é a experimentação com estilos e leveduras selvagens. São, salvo engano, a única cervejaria fora da Europa que produz cervejas com fermentação expontânea no mais classico estilo da Cantillon. São as cervejas da série Coolship (nome dado a "piscina" onde a cerveja fermenta) que são muito dificeis de se conseguir mesmo dentro dos EUA.
A cerveja deste post, a Victor, faz parte da Tribute Series, uma serie especial onde de cada cerveja vendida, a Allagash doa 1 dolar para uma determinada instituição de caridade. No caso da Victor, a instituição é o St. Lawrence Arts Center, uma igreja com arquitetura Romanesca de 1897 que fica na mesma cidade da cervejaria - Portland, Maine. Hoje é usada como teatro e casa de shows e exposições.
A Victor surgiu com inspiração e continuação de outra cerveja da mesma serie, a Victoria.
A Victoria é uma "fusão" de cerveja e vinho, tendo uvas Chardonnay (brancas) adicionadas ao malte na brassagem e fermentadas por leveduras belgas.
Ja a Victor segue a mesma linha, mas tem uvas cabernet franc (vermelhas) também adicionadas na brassagem ao malte pilsen. É lupulada com Fuggles e Hallertau e fermentada por uma cepa de levedura de vinho.
Rotulo simples e clássico, lembrando um vinho
Aparência translucida com coloração amarelo-escura / alaranjada. Forma cremoso colarinho quase branco que apresenta persistência e retenção acima da media.
Versão 2011.
Aroma bem esterificado e "belga" com perfil de frutas (pera, uva, maçã) e especiarias. Não consegui perceber muito bem as uvas. Aromas de malte/grão em segundo plano.
Sabor se inicia com malte adocicado / pão e persiste com notas frutadas de fermento, principalmente maçã, pera e pêssego, lembrando uma cidra em alguns momentos. Leves e sutis toques de uvas são também perceptíveis. Finaliza levemente amarga com algumas notas vinhosas.
Seu corpo é mediano com carbonatação media a baixa. Mouthfeel excelente com textura aveludada que desce cremosamente pela garganta. O Alcool está muito bem inserido trazendo agradável sensação de calor após cada gole.
No geral uma cerveja bem feita, sem nenhuma falha. Mas considerando que se trata da Allagash e olhando o processo e os ingredientes, posso dizer que esperava bem mais. Não deixa de ser uma boa cerveja de se beber, mas nada diferente do usual.
Teor Alcoolico: 9.0%
Preço: 15 dolares a garrafa de 750 ml.
Notas:
Aparência: 7/10
Aroma: 7/10
Sabor: 7/10
Sensação: 8/10
Conjunto: 7/10
Total: 7.2
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quarta-feira, 29 de agosto de 2012
Kona Brewing Co. - Hawaii
O movimento micro-cervejeiro dos EUA, iniciado no final da década de 70 tomou proporções tão grandes que hoje existem cervejarias artesanais em todos os estados norte americanos, inclusive no Alaska e no Hawaii. E é justamente no Hawaii que fica a Kona Brewing Co., que juntamente com a Maui Brewing Co., produz as melhores cervejas do oceano pacífico.
Kona é um dos distritos da maior ilha do arquipelago do Hawaii (chamada de Big Island ou Hawaii Island - é a ilha do canto inferior direito do mapa acima) e famosa pela produção de café. É portanto nessa região que fica a cervejaria, fundada em 1995 e cercada de vulcões, vegetação nativa e águas cristalinas.
Quando fui para o Hawaii em janeiro de 2011 acabei não indo a Big Island (e consequentemente a cervejaria). Fiquei somente em Oahu, a ilha mais populosa e mais famosa. Em Oahu, porém, há um Brewpub/Restaurante da Kona que fica em um complexo comercial no sudeste da ilha chamado de Koko marina.
É um pub com 24 taps que serve todas as receitas produzidas pela Kona.
Tive a oportunidade de jantar nesse brewpub e tomar algumas cervejas da Kona. O ambiente é bem informal e típico de um bar de cervejas dos EUA. O cardápio é centrado em frutos do mar e comidas da região, com bastante uso de frutas e saladas. Pra ser sincero a comida não estava muito do nosso agrado, minha namorada pediu uma salada com camarões e tínhamos quase certeza que usaram camarões congelados. Pedi um sanduíche que estava ok, nada absurdo.
Mas as cervejas estavam boas e o lugar é bem bonito, com certeza vale a visita se alguém tiver a oportunidade de ir pro Hawaii (que aliás eu recomendo muito).
Aqui vão algumas fotos:
Kona é um dos distritos da maior ilha do arquipelago do Hawaii (chamada de Big Island ou Hawaii Island - é a ilha do canto inferior direito do mapa acima) e famosa pela produção de café. É portanto nessa região que fica a cervejaria, fundada em 1995 e cercada de vulcões, vegetação nativa e águas cristalinas.
A cervejaria na Big Island
Foto: Konaonenalo.com
Quando fui para o Hawaii em janeiro de 2011 acabei não indo a Big Island (e consequentemente a cervejaria). Fiquei somente em Oahu, a ilha mais populosa e mais famosa. Em Oahu, porém, há um Brewpub/Restaurante da Kona que fica em um complexo comercial no sudeste da ilha chamado de Koko marina.
É um pub com 24 taps que serve todas as receitas produzidas pela Kona.
O Brewpub em Koko Marina
Foto: thedailygreen.com
Tive a oportunidade de jantar nesse brewpub e tomar algumas cervejas da Kona. O ambiente é bem informal e típico de um bar de cervejas dos EUA. O cardápio é centrado em frutos do mar e comidas da região, com bastante uso de frutas e saladas. Pra ser sincero a comida não estava muito do nosso agrado, minha namorada pediu uma salada com camarões e tínhamos quase certeza que usaram camarões congelados. Pedi um sanduíche que estava ok, nada absurdo.
Mas as cervejas estavam boas e o lugar é bem bonito, com certeza vale a visita se alguém tiver a oportunidade de ir pro Hawaii (que aliás eu recomendo muito).
Aqui vão algumas fotos:
Fachada de entrada
Gift Shop
Bar
Ja tinha avaliado uma cerveja da Kona aqui no blog. Foi a Fire Rock Pale Ale. Você pode relembrar aquela avaliação aqui.
La no brewpub acabei tomando a Big Wave Golden Ale e a Da Grind Buzz-Kona, uma imperial stout feita com café local, só disponível on tap na região. Aqui vão minhas impressões:
Kona Big Wave Golden Ale:
É uma golden ale leve que usa maltes pale (2-row) e honey malt. Os lúpulos são Northern Brewer, Willamette e Hallertau.
Coloração amarelo-escuro brilhante, cristalina. Formou 1 dedo de colarinho que se dissipou rapidamente. A retenção lateral ficou abaixo das expectativas para o estilo.
Aroma bem suave e "clean" com notas de malte, grão e cereais e leves toques de lupulo floral.
O sabor segue mais ou menos o aroma com um início focado em maltes - com notas de pão, biscoitos e cereais - e evolui com um certo dulçor e notas de mel mais pro final do gole. Finaliza seca com notas herbais discretas e algum amargor dos lupulos.
Corpo medio a baixo com media carbonatação. Bom drinkability.
No geral é uma golden ale com alta palatabilidade, mas faltaram mais notas frutadas de fermento, típicas do estilo. Para mim me pareceu uma lager mais maltada com sabores bem comedidos.
Teor Alcoolico: 4.4%
IBU: 21
Preço: 4 dolares o copo
Notas:
Aparência: 7/10
Aroma: 6/10
Sabor: 6/10
Sensação: 7/10
Conjunto: 6/10
Total: 6.4
Da Grind Buzz-Kona:
Como eu disse acima, essa é uma imperial stout feita exclusivamente para o brewpub, e usa o próprio café produzido em Kona.
Aparência opaca com cor marrom bem escura, quase negra. O colarinho é cremoso e persistente, ficando em 1 dedo por um bom tempo (vide a foto). Retenção lateral acima da media.
O aroma é intenso porém bem unidimensional e pouco complexo, com notas de malte escuro torrado e café.
Sabor incial de malte escuro, torrefação e algum dulçor, seguidos de fortes notas de café espresso, o que confere um certo amargor ao final da cerveja (provavelmente há alguma contribuição da lupulagem também). Finaliza seca e adstringente.
O mouthfeel foi sem duvida a melhor parte da cerveja, com uma textura aveludada e cremosa que me fez pensar que ela foi servida no nitrogênio (acabei não verificando essa informação).
O corpo foi o principal problema na minha opinião. Ficou muito baixo para uma imperial stout. Apesar disso elevar o seu drinkability, o conjunto final ficou meio estranho, parecia uma versão um pouco mais pesada da Guinness com um "dry-coffee" intenso. A carbonatação é baixa e cremosa. Alcool pouco perceptivo.
No geral, apesar de algumas falhas de caracterização dentro do estilo, foi uma boa pedida para aquela ocasião. É sempre bom provar cervejas frescas feitas com ingredientes locais.
Teor Alcoolico: 8.5%
Preço: 6 dolares o copo
Notas:
Aparência: 9/10
Aroma: 7/10
Sabor: 7/10
Sensação: 8/10
Conjunto: 7/10
Total: 7.6
La no brewpub acabei tomando a Big Wave Golden Ale e a Da Grind Buzz-Kona, uma imperial stout feita com café local, só disponível on tap na região. Aqui vão minhas impressões:
Kona Big Wave Golden Ale:
É uma golden ale leve que usa maltes pale (2-row) e honey malt. Os lúpulos são Northern Brewer, Willamette e Hallertau.
Coloração amarelo-escuro brilhante, cristalina. Formou 1 dedo de colarinho que se dissipou rapidamente. A retenção lateral ficou abaixo das expectativas para o estilo.
Aroma bem suave e "clean" com notas de malte, grão e cereais e leves toques de lupulo floral.
O sabor segue mais ou menos o aroma com um início focado em maltes - com notas de pão, biscoitos e cereais - e evolui com um certo dulçor e notas de mel mais pro final do gole. Finaliza seca com notas herbais discretas e algum amargor dos lupulos.
Corpo medio a baixo com media carbonatação. Bom drinkability.
No geral é uma golden ale com alta palatabilidade, mas faltaram mais notas frutadas de fermento, típicas do estilo. Para mim me pareceu uma lager mais maltada com sabores bem comedidos.
Teor Alcoolico: 4.4%
IBU: 21
Preço: 4 dolares o copo
Notas:
Aparência: 7/10
Aroma: 6/10
Sabor: 6/10
Sensação: 7/10
Conjunto: 6/10
Total: 6.4
Da Grind Buzz-Kona:
Como eu disse acima, essa é uma imperial stout feita exclusivamente para o brewpub, e usa o próprio café produzido em Kona.
Aparência opaca com cor marrom bem escura, quase negra. O colarinho é cremoso e persistente, ficando em 1 dedo por um bom tempo (vide a foto). Retenção lateral acima da media.
O aroma é intenso porém bem unidimensional e pouco complexo, com notas de malte escuro torrado e café.
Sabor incial de malte escuro, torrefação e algum dulçor, seguidos de fortes notas de café espresso, o que confere um certo amargor ao final da cerveja (provavelmente há alguma contribuição da lupulagem também). Finaliza seca e adstringente.
O mouthfeel foi sem duvida a melhor parte da cerveja, com uma textura aveludada e cremosa que me fez pensar que ela foi servida no nitrogênio (acabei não verificando essa informação).
O corpo foi o principal problema na minha opinião. Ficou muito baixo para uma imperial stout. Apesar disso elevar o seu drinkability, o conjunto final ficou meio estranho, parecia uma versão um pouco mais pesada da Guinness com um "dry-coffee" intenso. A carbonatação é baixa e cremosa. Alcool pouco perceptivo.
No geral, apesar de algumas falhas de caracterização dentro do estilo, foi uma boa pedida para aquela ocasião. É sempre bom provar cervejas frescas feitas com ingredientes locais.
Teor Alcoolico: 8.5%
Preço: 6 dolares o copo
Notas:
Aparência: 9/10
Aroma: 7/10
Sabor: 7/10
Sensação: 8/10
Conjunto: 7/10
Total: 7.6
Representando o Brasil na cena cervejeira do Hawaii!
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quarta-feira, 8 de agosto de 2012
Estilos inovadores: Imperial Pumpkin Stout
As cervejarias artesanais dos EUA são conhecidas pela inovação e pela constante recriação e reinvenção dos estilos ja consagrados no mercado.
Recentemente meu irmão Phil, do blog Notícias Cervejeiras, adquiriu em viagem aos EUA um exemplar no mínimo curioso - uma Imperial Pumpkin Stout. Foi a primeira vez que tínhamos ouvido falar desse estilo.
A cerveja em questão é feita pela Cape Ann Brewing, da charmosa cidade portuária de Gloucester, MA (pronuncia-se Glóster). As cervejas da Cape Ann são todas batizadas de Fisherman's Beer (mais ou menos como a Boston Beer Co. chama suas cervejas de Samuel Adams). É um pequeno brewpub / cervejaria na cidade que é totalmente voltada para a pesca e para o turismo.
Imperial Stouts todos nós conhecemos, assim como as Imperial Pumpkins (que não são la tão comuns quanto a sua versão mais leve, as Pumpkin Ales). Agora Imperial Pumpkin Stout, essa foi pioneira. E o pior é que, se pararmos pra pensar, até que a ideia é boa e ja foi muito explorada no mundo das sobremesas (vide a foto acima). As notas de chocolate e malte torrado das Imperial Stout casariam bem com os sabores adocicados e as especiarias utilizadas nas Pumpkins. Mesmo assim, abrimos a garrafa com um "pé atrás".
Essa receita é uma Imperial Stout de 11% de alcool, feita com a adição de pedaços de abóbora e temperos como canela, noz moscada e all-spice.
Coloração negra e opaca, com alguns tons alaranjados escuros quando olhada contra a luz. A mais escura cerveja de pumpkin que eu ja vi. O colarinho é marrom-claro com média a baixa persistência e retenção.
O aroma é fortemente puxado para as especiarias (pumpkin spice), com notas de noz-moscada, cravo, canela e cardamomo. Também um pouco de abóbora perceptível. Maltes torrados ficam em segundo plano. Mas se eu estivesse com os olhos vendados, falaria sem titubear que se trata de uma Pumpkin Ale. E das boas.
Ja o sabor tem mais stout. Começa com malte torrado, chocolate, toffee, frutas escuras e melaço. Em seguida uma grande avalanche de temperos, novamente com a noz-moscada, canela e cardamomo. Finaliza com as especiarias junto com algum amargor terroso de lupulo, assim como tenues notas "quentes" de alcool e certa adstringência. Há leve dulçor residual.
Corpo mediano a alto com carbonatação baixa. O mouthfeel é bem aveludado e suave. Drinkability mediano.
No geral ela surpreendeu positivamente. O equilibrio entre as notas de malte escuro e os temperos ficou certinho e bem pouco enjoativo. Esconde adequadamente seu teor alcoolico. Ficaria ótima com sobremesas e pratos doces.
Teor Alcoolico: 11%
Notas:
Aparência: 7/10
Aroma: 9/10
Sabor: 8/10
Sensação: 8/10
Conjunto: 8/10
Total: 8.0
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quarta-feira, 1 de agosto de 2012
The Bruery Mischief
Ja falei aqui no blog dessa cervejaria a "The Bruery", de Placentia, California. É uma artesanal que apostou fundo no formato não filtrado de 750 ml, com refermentação na própria garrafa. Sempre tendendo a produzir cervejas diferentes da maioria das outras micros americanas, a Bruery (trocadilho com o sobrenome "Rue" e a palavra "brewery") é sem duvida nenhuma uma das mais inovadoras e respeitadas novas cervejarias dos EUA.
A Mischief, a cerveja deste post, é uma Belgian Golden Strong Ale com dry hop de lúpulos americanos, mas sem perder a identidade belga no sabor e aroma.
A aparência da cerveja varia muito se você pegar o primeiro ou o último copo da garrafa. Inicialmente ela é bem cristalina com coloração dourada brilhante, ja pro final da garrafa, devido aos sedimentos e fermento, ela fica bem mais turva. O colarinho é bem abundante, branco e cremoso, com boa persistência e ótima retenção.
O aroma é uma mistura de notas apimentadas, condimentadas e frutadas, com lupulo floral aromático.
Sabor inicial de malte, pão e biscoito com notas apimentadas e condimentadas de fermento belga e tons cítricos de limão e laranja. Finaliza com amargor moderado e carbonatação alta e efervescente.
Mouthfeel bem seco e adstringente, com um aftertaste condimentado e amargo. Corpo mediano e alta carbonatação.
No geral, mais uma excelente cerveja vindo da California. Essa tem foco exclusivo nos fermentos e seus subprodutos. Um ótimo exemplo do que uma strong golden ale deve ser, com um toque lupulado a mais.
Teor Alcoolico: 8.5%
IBU: 35
Notas:
Aparência: 8/10
Aroma: 8/10
Sabor: 8/10
Sensação: 8/10
Conjunto/Estilo: 7/10
Total: 7,8
A Mischief, a cerveja deste post, é uma Belgian Golden Strong Ale com dry hop de lúpulos americanos, mas sem perder a identidade belga no sabor e aroma.
A aparência da cerveja varia muito se você pegar o primeiro ou o último copo da garrafa. Inicialmente ela é bem cristalina com coloração dourada brilhante, ja pro final da garrafa, devido aos sedimentos e fermento, ela fica bem mais turva. O colarinho é bem abundante, branco e cremoso, com boa persistência e ótima retenção.
O aroma é uma mistura de notas apimentadas, condimentadas e frutadas, com lupulo floral aromático.
Sabor inicial de malte, pão e biscoito com notas apimentadas e condimentadas de fermento belga e tons cítricos de limão e laranja. Finaliza com amargor moderado e carbonatação alta e efervescente.
Mouthfeel bem seco e adstringente, com um aftertaste condimentado e amargo. Corpo mediano e alta carbonatação.
No geral, mais uma excelente cerveja vindo da California. Essa tem foco exclusivo nos fermentos e seus subprodutos. Um ótimo exemplo do que uma strong golden ale deve ser, com um toque lupulado a mais.
Teor Alcoolico: 8.5%
IBU: 35
Notas:
Aparência: 8/10
Aroma: 8/10
Sabor: 8/10
Sensação: 8/10
Conjunto/Estilo: 7/10
Total: 7,8
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